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Cibersegurança, segurança, hiperconexão, iot, roteador
A hiperconexão abriu o caminho para crimes e golpes antes inimagináveis. Na verdade, ainda hoje, com toda a informação disponível sobre cibersegurança, existem muitas pessoas que não têm consciência dos perigos que “navegam” na internet. Na maioria das vezes é difícil compreender que alguém pode invadir sua rede de internet e roubar seus dados bancários, por exemplo, sem você nem ao menos desconfiar que tem algo de errado ou ter contato com o invasor.
Mas isso acontece e não é pouco: o Brasil é o segundo país com mais casos de cibercrimes no mundo. Cerca de 62 milhões de pessoas já foram afetadas por esse tipo de delito, gerando um prejuízo de mais de US$ 22 bilhões.
Em um ambiente que existe ainda mais conexão, como nos propõe o conceito de internet das coisas (ou Internet of Things, IoT), esse cenário tende a ser ainda pior. Com geladeiras, lâmpadas, câmeras de segurança, assistentes pessoais e outros objetos conectados à internet, a porta de entrada para os bandidos é amplificada.
Os sistemas de segurança, porém, devem superar essa evolução. Muitas empresas, inclusive, contratam hackers para tentar invadir seus sistemas a fim de identificar vulnerabilidades e corrigi-las antes que pessoas mal intencionadas usem a brecha para fins ilícitos.
Existem diferentes formas de golpes por meio da internet. A maioria dos sites e aplicativos têm termos de privacidade e pedem aos usuários que concedam acesso a diversos dados. Aceitar essas condições – geralmente sem sequer ler – pode ser arriscado, uma vez que pessoas mal intencionadas podem obter informações sobre o comportamento dos usuários e lucrar vendendo-as para segmentação publicitária, grandes indústrias ou qualquer outra instituição que tenha interesse.
Informações identificáveis de usuários do Facebook foram vendidas para empresas que influenciavam a opinião de eleitores em votações de diversos países. Mas a verdade é que não sabemos ao certo ainda quais outros riscos corremos ao termos nossos dados utilizados sem nossa autorização. Isso porque esse tipo de crime ainda é considerado muito novo.
É possível também que os hackers controlem os objetos conectados, oferecendo risco ao usuário. Esse, inclusive, é um dos maiores medos quando se fala em carros autônomos: caso o sistema seja invadido e alguém possa controlar o veículo, ele se torna uma arma.
Mas não é preciso ir tão longe na evolução tecnológica. Hoje, se o sistema de câmeras conectadas de uma empresa for invadido, por exemplo, além de ter acesso ao que acontece dentro do ambiente, os criminosos conseguem desativar o sistema de segurança e se aproveitar da brecha.
O cibercrime mais comum, no entanto, é o roubo de informações sensíveis em busca de uma recompensa direta. Sequestro de número, fotos, crimes envolvendo fraudes bancárias são corriqueiros e geram um prejuízo bastante grande. Com o avançar da 5G e a entrada de mais dispositivos nessa rede, a tendência é que crimes como esse se tornem ainda mais comuns.
É pensando nesses pontos vulneráveis que as empresas desenvolvedoras de tecnologia, seja software ou hardware, buscam implementar cada vez mais camadas de segurança, para estar sempre um passo à frente dos eventuais invasores. Ainda assim, é importante que os usuários tenham maior consciência e cuidado ao utilizar soluções que estão conectadas à internet, adquirindo bons hábitos que ajudem a reforçar a segurança e, consequentemente, trazendo mais tranquilidade para aproveitar todos os benefícios que a tecnologia proporciona.
Para se proteger dessas situações e evitar que o avanço de tecnologias como IoT e 5G se tornem um problema, algumas medidas simples podem ser tomadas, confira:
Fonte: Blog Intelbras